Dia 15/10, Blog Action Day. Infelizmente fiquei sabendo apenas hoje, mas o tema merece um post. Trata-se de uma força-tarefa entre os blogs para que todos postem sobre um determinado assunto. Este ano, o assunto é mudança climática.
Para mim, é fácil relacionar a questão da mudança climática (e em sentido mais amplo, a ecologia) com um blog de psicólogos-consultores de empresas. Vejo dois pontos de conexão.
O primeiro, mais sistêmico, diz respeito a todos os esforços das organizações para ampliar e ampliar, sem considerar fatores de médio prazo como a falta de sustentabilidade ecológica do negócio, e a impossibilidade de permanecermos como sociedade na ciranda de crescimento constante. Trata-se de um planeta com recursos finitos!
As pessoas se reproduzem menos. Nossa curva populacional irá decrescer cedo ou tarde, e vejo que por um tempo não será necessário incentivar uma retomada. É bom mesmo que sejamos menos humanos no planeta, afinal somos verdadeiras ervas daninhas! Com a redução de pessoas, mesmo com um aumento na capacidade de consumo individual, algumas estruturas que nos orgulham hoje cairão em desuso. Por exemplo, grandes freeways e viadutos, ignorados quando não pudermos mais usar carros e tivermos que nos render a transportes de massa. Aliás, será que precisaremos nos transportar tanto? Novas formas de comunicação permitirão que muitas reuniões aconteçam sem o encontro físico das pessoas. O impacto na industria de turismo de negócios e escritórios será enorme. Não adianta argumentar que pessoalmente é mais gostoso – claro que é, mas será uma questão prática. Uma condição inexorável.
O segundo aspecto que liga o climático ao mundo empresarial e as circunvizinhas expectativas humanas por realização e crescimento pessoal e econômico é a necessidade de melhorarmos nossos ambientes. O termo ambiente fica aqui utilizado de maneira bastante ampla. Ecologia (oikos – logos – estudo da casa), refere-se a todos os ambientes. Assim, falamos de ambiente ao citar o clima da empresa, do ponto de vista ambiental – que tem forte relação com a qualidade de vida. Com o clima emocional do ambiente (clima organizacional), que é desenhado pelas relações de poder ali estabelecidas. E em última instância, pelo clima interno (psicologia) dos indivíduos, seu modo de funcionamento e como podem produzir lixo e poluição em suas mentes.
Faço o convite ao leitor. Separe um tempo para pensar em todas as agressões ambientais (individuais, organizacionais, sociais) que você tem aceitado e considere substituí-las por atitudes e modos de funcionar mais adequados. Você vai ver como a cabeça fica mais leve sobre os ombros.
Para mim, é fácil relacionar a questão da mudança climática (e em sentido mais amplo, a ecologia) com um blog de psicólogos-consultores de empresas. Vejo dois pontos de conexão.
O primeiro, mais sistêmico, diz respeito a todos os esforços das organizações para ampliar e ampliar, sem considerar fatores de médio prazo como a falta de sustentabilidade ecológica do negócio, e a impossibilidade de permanecermos como sociedade na ciranda de crescimento constante. Trata-se de um planeta com recursos finitos!
As pessoas se reproduzem menos. Nossa curva populacional irá decrescer cedo ou tarde, e vejo que por um tempo não será necessário incentivar uma retomada. É bom mesmo que sejamos menos humanos no planeta, afinal somos verdadeiras ervas daninhas! Com a redução de pessoas, mesmo com um aumento na capacidade de consumo individual, algumas estruturas que nos orgulham hoje cairão em desuso. Por exemplo, grandes freeways e viadutos, ignorados quando não pudermos mais usar carros e tivermos que nos render a transportes de massa. Aliás, será que precisaremos nos transportar tanto? Novas formas de comunicação permitirão que muitas reuniões aconteçam sem o encontro físico das pessoas. O impacto na industria de turismo de negócios e escritórios será enorme. Não adianta argumentar que pessoalmente é mais gostoso – claro que é, mas será uma questão prática. Uma condição inexorável.
O segundo aspecto que liga o climático ao mundo empresarial e as circunvizinhas expectativas humanas por realização e crescimento pessoal e econômico é a necessidade de melhorarmos nossos ambientes. O termo ambiente fica aqui utilizado de maneira bastante ampla. Ecologia (oikos – logos – estudo da casa), refere-se a todos os ambientes. Assim, falamos de ambiente ao citar o clima da empresa, do ponto de vista ambiental – que tem forte relação com a qualidade de vida. Com o clima emocional do ambiente (clima organizacional), que é desenhado pelas relações de poder ali estabelecidas. E em última instância, pelo clima interno (psicologia) dos indivíduos, seu modo de funcionamento e como podem produzir lixo e poluição em suas mentes.
Faço o convite ao leitor. Separe um tempo para pensar em todas as agressões ambientais (individuais, organizacionais, sociais) que você tem aceitado e considere substituí-las por atitudes e modos de funcionar mais adequados. Você vai ver como a cabeça fica mais leve sobre os ombros.
Fábio,
ResponderExcluirAs mudanças climáticas também nos afetam tanto. sinto que as intabilidades no tempo afetam meu humor. Não seu se há estudos que mostram isso. Sei que em países trpicais a tendência é ter um índice menor de depressão que em países de clima frio...
gostaria de saber mais sobre isso.
Alessandra