sexta-feira, 25 de junho de 2010

Torcendo pelo Brasil!!!!!!!!!!!!!!

Estou todos os dias torcendo pelo Brasil... Mas não assim como torço no futebol. Torço de uma maneira bem diferente e especial. Torço pelos brasileiros. Todos aqueles que estão desempregados ou tentando mudar de emprego em busca de uma oportunidade de mudança em suas vidas.
Torço por aqueles que se dizem perfeccionistas. Também torço por aqueles que me dizem que são esforçados. Torço por aqueles que me dizem que podem aprender qualquer coisa rápido.
Fico torcendo por todos e, sempre que posso, explico a eles que não existe o certo e o errado, simplesmente que procuro determinadas características na personalidade e as habilidades necessárias para as vagas existentes nas empresas clientes.
Fico rezando para que acertem as contas, que escrevam direito, que se comuniquem bem.
Também rezo para que tenham sido bons alunos na escola e que tenham aprendido as lições básicas, tais como: somar ou multiplicar...
Nem sempre a minha torcida ajuda muito...
Ter o ensino médio completo não significa que as pessoas tenham apreendido o conteúdo básico relativo a esse nível. É bem triste. Mesmo tendo o diploma muitas vezes nem somar ou subtrair a pessoa sabe. Como é que se exerce a cidadania sem saber fazer ao menos uma conta?
O crescimento do Brasil se esbarra e se esbarrará com maior força no futuro inevitavelmente neste dilema: a falta de educação do povo. Não temos pessoas preparadas para acompanhar o desenvolvimento econômico e nem tantas pessoas prontas para aprender.
É uma pena. Vou continuar torcendo, cada vez mais.
Alessandra

domingo, 7 de março de 2010

Empresas de sucesso querem ser diferentes!

O desejo de mudança, e a efetiva implementação de novidades, é marcante em algumas empresas. São empresas que buscam incessantemente o sucesso e a sua perenidade neste mercado tão volátil e sujeito a crises como hoje.

É verdade que mesmo estas empresas sofram com as crises, mas eu acredito no benefício delas para as boas empresas. Acredito que somente as melhores conseguem superar-se e assim elas acabam por separar o joio do trigo automaticamente e inevitavelmente.

A boa gestão é traduzida por boas práticas. São investimentos certeiros e ações direcionadas para o capital humano, tecnológico e estratégico que geram resultados.
A soma das boas práticas com pessoas comprometidas verdadeiramente resultam em sucesso, é simples.

Mas não tem mágica. Como fazer com que as pessoas cheguem lá junto com a empresa? Este questionamento aparece justamente em um momento de aquecimento, que marca a volta de uma situação pré crise, ainda que não nos mesmos níveis, não é?

Ouvi muito esta semana que temos um aumento de vagas, mas falta mão de obra qualificada. Sei que é apenas um dos problemas enfrentados que ajudam a impedir o crescimento.
Desenvolver tecnicamente os colaboradores pode ajudar a poupar as empresas de demitir quem não está preparado e poupar recursos na busca de escassas opções no mercado.
Desenvolver pessoas definitivamente é uma boa prática que leva uma empresa ao sucesso.

Agora... o que acho muito importante, e tenho visto naqueles líderes com visão, é o investimento na geração de envolvimento dos colaboradores nas ações estratégicas da empresa.

Quando uma empresa decide investir no capital humano cria uma sensação de valor em todas as pessoas, cria uma magia que transcende qualquer explicação racional.
As pessoas se sentem participantes do processo desde a concepção da idéia até a realização da mesma.
É incrível o poder que o envolvimento gera. A motivação de cada um, em busca de sucesso pessoal e profissional é ativada e todos se tornam responsáveis pelo sucesso da empreitada a partir daí.

Um bom exemplo é a Petit Poá, empresa de Sorocaba do ramo da moda em vestuário feminino e a sapatos. É um exemplo de empresa que está agindo de forma a gerar envolvimento de todos no processo de crescimento.
A Petit envolve todos os colaboradores na preparação de uma nova campanha a cada estação e no lançamento da mesma: a equipe de vendas, administrativa, os seguranças, a auxiliar de limpeza, também consultores e prestadores de serviço.
É bonito de ver em seus diretores o desejo de ser diferente e o amor a tudo que eles fazem.
O lançamento especial das campanhas, é feito em “primeira mão” para toda a equipe, já que ela estará trabalhando firmemente em atingir as metas propostas, e a super metas também, nos 60 dias subseqüentes.

É lição de casa que deve ser seguida. Invista nas pessoas, desenvolva-as e as envolva.
E a diferença aparecerá e o resultado também.
Sua empresa será reconhecida no mercado. Experimente.

Alessandra Nanias.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Países se Desenvolvem como as Pessoas


Interessante o artigo escrito por Thierry Wolton para o “Le monde”. O autor descreve a semelhança entre a propaganda e o frenesi em torno da China e seus resultados econômicos e o caminho percorrido pela URSS no final da década de 70.

Segundo Wolton, a crise no ocidente, somada ao interesse pelo crescimento chinês faz com que os próprios governantes deste último se empolguem em demasia, sentindo-se uma superpotência e esquecendo suas mazelas. Dentre os problemas, o autor cita “obsolescência de parte de seu sistema industrial, discriminação social, desequilíbrio entre oferta e procura, inflação, bolha especulativa, envelhecimento da população, catástrofes ecológicas”.

É a segunda vez nesta semana em que leio sobre um otimismo exagerado sobre a China. O megainvestidor James Chanos, famoso por prever as fraudes e o colapso da Enron, tem afirmado que o "Império do Meio" falseia suas estatísticas pujantes. "As bolhas são melhor identificadas pelos excessos de crédito, não pelos excessos de valorização" (...)"E não existe maior excesso de crédito do que na China", diz o investidor, do alto de seu acerto recente. Embora muitos o considerem alarmista, acende-se uma luzinha amarela na cabeça de outros.

Não há dúvida que países grandes e populosos como os integrantes dos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) terão papel de destaque na economia sempre. No entanto, é importante lembrar que terão que superar suas desigualdades internas para que sejam realmente países ricos. Esses avanços na distribuição de renda e oportunidades só se fazem definitivos em ambientes democráticos, e nesse ponto todos esses países ainda precisam aprender muito. Eu diria que a China mais que todos.

Enquanto isto, aqui no Brasil, as manchetes hiper-otimistas geram profissionais (e crianças) nas escolas de Mandarim, ao mesmo tempo em que temos umas das piores posições no ensino de matemática. Nossa construção civil segue aumentando preços, financiada pelo endividamento da população. Nossa política enfraquece as instituições e o nível da discussão. E vivemos otimistas e orgulhosos de nossos avanços.

Não somos mesmo países semelhantes, parte do mesmo bloco?

domingo, 3 de janeiro de 2010

O futuro já começou...

Hoje a festa é sua! A festa é nossa é de quem quiser...quem vier...
Chegamos ao momento mais esperado do ano, momento de deixar para traz os acontecimentos ruins, as tristezas e as desventuras... é hora de capitalizar os bons acontecimentos e visualizar coisas boas e prósperas...
Chegou o momento de estabelecermos novas metas e planejarmos o próximo ano. É importante lembrar dos vários âmbitos de nossas vidas, tais como: família, trabalho, estudo, viagens, bens materiais, personalidade...
Você quer melhorar como pessoa? Quer conseguir um bem material? Conhecer o amor de sua vida?
Esta é a melhor época do ano para refletir sobre tudo isso. Escreva tudo em um papel e releia-o de vez em quando. Torne suas metas claras e objetivas. Não abra mão de aproveitar esse momento, aproveite.
Bjs a todos e bom Ano Novo!!!!!!!!!!!!!!
Alessandra

sábado, 26 de dezembro de 2009

Apenas Humanos

Se você já esteve visitando meu perfil, provavelmente sabe que sou psicólogo. Tenho uma série de características distintivas da imagem reinante sobre este tipo de profissional. Para começar, há a questão do gênero. Apenas 10% dos psicólogos brasileiros são homens. Além disso, tenho intimidade com a informática – algo que era aversivo para a maioria de meus colegas (espero que isto tenha mudado).

Durante a faculdade, conhecemos vários autores. É um curso com muitas leituras, que me apresentou não só a psicólogos famosos, mas principalmente a toda a sorte de estudiosos que se dedicaram a estudar a natureza humana.

Descobrir que o máximo que você encontra no curso de Psicologia são propostas teóricas com maior ou menor sucesso prático em diferentes situações foi algo bastante chocante para mim. Onde estava o solo firme? Descobri aos poucos que esta pergunta era algo antiga e mal vista. Aos poucos, conforme caminhamos no túnel, nossos olhos se acostumam com a escuridão, e vamos nos identificando com algumas dessas propostas, em detrimento de outras.

Desde sempre, me interessei pelos teóricos da psicologia científica – base para a Ciência do comportamento. Seu nome mais importante é B. F. Skinner. Confesso que tive que ir olhar no Google o que significava esse B. F.(Burrhus Frederic), pois em todos os textos que li, ninguém falou sobre seu primeiro nome. Outra coisa interessante (e a razão deste texto) é que só hoje vi uma foto dele. Pois é! Finalmente, ele deixou de ser uma vaca sagrada da Psicologia, e sua dimensão humana apareceu para mim. Foi uma foto de um velho, vistoriando um equipamento em suas mãos.

Olhando para Skinner (ou para Burrhus, pois agora que o vi sinto que posso tratá-lo pelo nome) pude imaginar que ele sentia dores nas costas, que tinha manhãs difíceis e mesmo que era capaz de sentir preguiça. Não era só o talento que descreveu relações entre comportamentos e suas implicações para nossos métodos de socialização e educação. Foi possível imaginar que tivesse sentido amor por outras pessoas, brincado com crianças, sentido fome, frio, interesse, medo. Não a segurança pessoal e natureza sisuda que eu fantasiava ao ler seus textos bem amarrados e argumentados.

Tive um amigo que costumava imaginar certas figuras autoritárias de seu cotidiano fazendo força no banheiro. Esta imagem fazia com que ele removesse instantaneamente a distância que esses indivíduos impunham a seus relacionamentos cotidianos. Sem considerar seus interlocutores como feitos de mármore, era capaz de ficar mais à vontade, mostrando melhor suas características positivas.

Algumas figuras de autoridade sempre inspirarão respeito. No entanto, sinto que um esforço poderia ser feito para permitir que nossos jovens conhecessem os teóricos ensinados nas escolas. Seria uma forma de permitir maior identificação, e mostrar que eles são apenas humanos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A ética do brasileiro e a questão ambiental


Em discussão com uma equipe pertencente a uma empresa, discutimos que o comportamento ético é sempre uma questão a ser discutida dentro de cada universo, seja a micro-sociedade representada pela organização, seja a cidade, o país ou o planeta.

Para as empresas, em linhas gerais, é importante que o indivíduo respeite as regras internas, e não permita que esta sofra desvantagens em compras ou no uso dos recursos disponíveis. Ainda não entra para a maioria a questão da sustentabilidade, que é tão importante para a manutenção da habitabilidade de nosso planeta.

Já no âmbito nacional, as regras são mais difíceis de delimitar, se é que estão escritas. Acabo de ler que um famoso jogador de futebol foi condenado a restituir mais de 300.000 reais que sonegou em impostos. Sonegar impostos, sem considerar os erros cometidos por aqueles que deveriam zelar pelo erário público, é errado e todos sabemos disto. Não adianta justificar seu erro com base no (hoje provável) erro dos governantes. Sonegar é tirar dinheiro de obras necessárias, saúde, educação, saneamento, segurança, etc. É fazer nosso país um lugar pior para viver.

Mesmo assim, este sonegador não sofrerá protestos, nem perderá fãs por causa desta condenação. Em nosso país, aqueles que devem (dinheiro, ou estão em falta com as regras sociais) muitas vezes acreditam (e são recompensados) na ausência de punição. Justificam-se com a inexperiência, a fraqueza moral, e nós perdoamos. Aqui é aceito que o presidente não saiba que roubam sob seus bigodes, que um supermercado tolere perdas por furtos, que alguém tente obter vantagem sobre o outro. É a lei de Gerson, a malandragem, infelizmente tão cultuada como sinônimo de inteligência. Como romper este fator cultural que tanto penaliza nossa sociedade?

Que moral nós temos para exigir protagonismo em negociações como a que atualmente está ocorrendo sobre o clima? Nosso triste histórico me faz pensar que sequer temos um sentido de nação que permita defender nossos interesses coletivos, que dirá um sentido supra-nacional, necessário para discutir assuntos ambientais. Penso que as metas definidas e atuais condutas brasileiras não são definidas pelas razões certas, mas apenas por interesses marketeiros. Achou muito negativo? Tem alguma esperança para transmitir? Então comente.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Dá para ser autêntico?


Cada vez mais a sociedade de consumo dita as regras de moda, comportamento e interação social. Estou aqui pensando até que ponto isto vai, e até onde devemos entender e acompanhar este fenômeno social.

A resposta puramente contestadora, de valorizar a individualidade e pregar o “seja você mesmo” me parece um tanto ingênua. Somos um ser social, e a todo momento precisamos das pessoas à nossa volta. É natural pensar que vamos polir e escolher nossa conduta, visto que ela contribui para controlar a resposta dos demais. Há o exemplo da escolha das roupas apropriadas para cada ambiente, ou ainda a conduta de cordialidade com os outros, que por sua vez acaba aumentando a chance de que sejam polidos com você.

Por outro lado, a resposta conformada nos faz agir como robôs. Se você ouve apenas a musica que o rádio te oferece, gosta dos programas e assuntos que a TV tem divulgado, assiste e gosta de todos os filmes que vê no cinema, usa as roupas seguindo o manequim do shopping, então você fica MUITO chato. Aqui vale o desabafo, de que estou realmente de saco cheio de gente politicamente correta, que responde apenas o que acha que vc quer ouvir, e não o que quer dizer.

Talvez haja um meio termo adequado, mas é algo difícil de precisar. Algo que nos permita interagir adequadamente com o grupo, e ao mesmo tempo garantir opiniões autênticas, que caracterizam algumas diferenças e nós, e deixam transparecer o fato concreto de que todos temos experiências de vida diferentes, o que configura olhares diferentes.

Olho para os profissionais em muitas empresas nas quais faço consultoria e vejo excesso de comunicações meramente “adequadas”. Quando sabe que está sendo avaliado, o ser humano vira “ser profissional” e passa a dar as respostas que pensa serem as interessantes. Com o tempo porém, são aquelas pessoas de verdade, com defeitos admitidos e a incansável vontade de fazer melhor que fazem a história das organizações. Os pasteurizados são assim, facilmente substituíveis.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A Bússola da Curiosidade


Tive a oportunidade de ler os primeiros livros do Amyr Klink, assistir uma de suas palestras no Centro Cultural CPFL e conseguir um autógrafo. Não o considerei uma pessoa simpática, mas sem dúvida provoca admiração. É bacana a maneira como persegue seus sonhos e como ao longo do processo adquiriu uma admirável cultura geral.

Na esteira de seus projetos, tornou-se grande conhecedor de embarcações brasileiras e sua história, de idiomas, de radioamadorismo, de navegação e orientação no globo (com GPS ou sem), da fauna austral. Até mesmo pilotando a cozinha do barco, nas vezes em que relata alguns pratos especiais que faz durante suas viagens. Não o conheço pessoalmente para imaginar que outras capacidades possa ter.

Assim como ele, as pessoas que admiro hoje em dia possuem em comum o interesse pelo aprendizado e aperfeiçoamento constante. São pessoas que exercem sua curiosidade com liberdade, muitas vezes aprendendo sobre coisas que não possuem aplicação prática direta em seus trabalhos. Por outro lado, sua cultura geral costuma favorecer a criatividade e torná-las realmente interessantes, permitindo a aquisição de grande capital de relacionamentos.


Todo este conhecimento foi adquirido de maneira, por assim dizer, natural. Perseguindo sua curiosidade, não deve ter sido chato aprender o que precisava. A tudo o que foi lendo, quase imediatamente seguiu-se aplicação prática, o que favoreceu a conservação dos dados e seu aprofundamento. Não seria esta a maneira correta de evoluirmos nossos conhecimentos?

Cada vez mais vejo revistas propondo carreiras em estrito planejamento. Se você lê uma dessas revistas de carreira disponíveis nas bancas, fica pensando realmente que dormir é uma grande perda de tempo, e que você deveria estar estudando mandarim, ou alguma nova linguagem para divulgação de trabalhos na internet. Ao invés de seguir o norte da curiosidade, o estudo ganha artificialidade e fica enfadonho. Você estuda sem o prazer de ver respondidas suas dúvidas pessoais.

Vejo que a lógica de que o conhecimento só é bom se tem utilidade para ganhar dinheiro pode limitar vários aspectos da inteligência. As pessoas deveriam sim aplicar seus conhecimentos, mas jamais submeter a bussola da curiosidade à lógica de mercado.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Os jovens nas faculdades


Pensando em falta de planejamento de futuro e em comportamentos inadequados de universitários, acabo de ler uma matéria no site do UOL, comentando sobre a recente profusão de “acidentes de engenharia”, como a recente queda das vigas do Rodoanel, ou mesmo o buraco do metrô. Entre as causas levantadas, a inexperiência dos profissionais e má formação.

Fiquei aqui pensando nas faculdades, e nos jovens que as freqüentam. Cada vez mais, o período universitário se torna para muitos jovens uma fase de liberdades adultas e responsabilidades infantis. Ou seja, ainda sem a necessidade de investirem na identidade profissional, os alunos dos primeiros anos gastam seu dinheiro (ou o de seus familiares) em bares lotados nos arredores da escola. Festas de excessos e efervescências típicas da adolescência migraram para o público de 18 a 22 anos.

Sem a competitividade e esforço de superação que permeiam as relações dos jovens com a escola em países desenvolvidos, estamos presenciando um enfraquecimento da formação técnica e humana em nossa sociedade, com conseqüente enfraquecimento da estrutura social. Falhas na forma como as pessoas são educadas, unidas ao interesse econômico das faculdades chamadas “caça-níqueis” projetam pesado ônus sobre o Brasil dos próximos anos.

Mais do que justificar a atual situação com base num hiato de crescimento nas décadas de 80 e 90, ou apontar os óbvios avanços na inclusão das pessoas no estudo, precisamos mover o olhar do passado e direcioná-lo para o futuro. Como podemos resolver esta questão? Temo aqui soar reacionário, mas a meu ver o problema precisa ser resolvido na educação familiar e escolar básica. Mais atenção e dedicação dos adultos com as crianças.

Ouvi recentemente que o que diferencia a fase adolescente da adulta era a capacidade para deixar de olhar para o próprio umbigo e suas próprias necessidades e encontrar um lugar e um interesse em contribuir no social. Quantos dos que estão a nossa volta estão prontos a fazer isto?

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Falta Agenda Para o Desenvolvimento

Vários são os sinais de reaquecimento de nossa economia. Os indicadores econômicos mostram que passamos bem pela recente crise, e estamos em ótima posição para apertarmos o passo do desenvolvimento. Frente a isso, compartilho com todos minha preocupação com a falta de agenda para o país.

Em recente participação em congresso, um profissional da França comentou que os países da Europa, com ou sem crise, trabalham firmes num planejamento para 2025. Enquanto isso, nós pouco discutimos a agenda do ano que vem.

Como sociedade, ainda vivemos uma democracia jovem e ingênua. Em qualquer tempo, a situação é seduzida pela corrupção e populismo, enquanto a oposição só encontra o caminho da radicalização para sua ação.

A definição e administração de objetivos de longo prazo é relegada a segundo plano. Com isto, perdemos claras oportunidades de organizarmos uma proposta para os próximos anos.

Como garantir melhorias na infraestrutura? Na educação (a aposta de mais longo prazo, mas que terá maiores impactos)? Como melhorar nossa representatividade política (a meu ver a mãe de todas as reformas)? Como fortalecer nossas instituições e alavancar o crescimento, sem abrir mão da sustentabilidade? Estes são os desafios. As respostas estão por aí, mas falta foco para resolvermos as questões. Não vejo as atuais lideranças (no governo ou nas organizações) apoiando ações concretas, e mais triste ainda, não vejo a população ou a mídia reverberando este desejo.

Será que o proximo governo terá apoio para fechar as torneiras dos gastos públicos? Ou preferirá bolsa-celular? Onde pode se apoiar nosso sonho de viver sem apagões?

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Deu pano pra manga

O caso da Geise, aluna da UNIBAN, rendeu... Nem parece século XXI... Um vestido curto foi o suficiente para gerar um ato de hostilização tão grande. Acho que a UNIBAN deve repensar suas regras e modo de lidar com seus alunos. Tá faltando o que fazer... Afinal a mulher já conquistou espaço no mercado de trabalho, dividiu as tarefas com o homem, entre tantas outras conquistas, mas ainda não se libertou do preconceito. Temos muito ainda a evoluir... este acontecimento é um golpe na Revolução Feminista. É uma afronta aos direitos femininos. E você o que está pensando a respeito? Bjs a todos. Vamos lutar por liberdade de se vestir, liberdade para pensar, liberdade para sermos quem quisermos ser....
Alessandra

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Conflito de Gerações Pode Ser Resolvido

Existe conflito de gerações dentro das empresas? A pergunta parece ter resposta óbvia, diante de tantos relatos de dificuldades de comunicação e sinergia entre jovens ambiciosos e antenados tecnologicamente e seus gerentes, empossados por suas experiências, comprometimento e dedicação.

Tenho lido muita coisa sobre as chamadas “gerações”. Fala-se em veteranos (nascidos antes de 40, mas ainda trabalhando), Baby Bommers (nascidos entre 40 e 60), Geração X (da qual faço parte, de 60 a 80) e Geração Y, ou geração Internet (a partir de 80). As datas limites variam de autor para autor, bem como as nomenclaturas. No entanto, creio que esta divisão está prestando um desserviço a nosso esforço por maior sinergia.

Claramente, há dificuldades de relacionamento entre as gerações. Em família, faz parte de nosso desenvolvimento questionar os pais durante a juventude e construir nossa identidade. Estas diferenças são potencializadas com linguagens e hábitos que diferem num mundo em constante mudança, cada vez mais rápidas em função do avanço tecnológico.

É natural imaginar que no convívio entre diferentes idades haja dificuldades ao trabalhar. Mas seria possível fazer essa categorização entre gerações? Mais que isso, dá pra julgar uma geração com base nos preceitos da anterior?

No caso da categoria em que me encaixo, geração X, o batismo é pejorativo. A geração anterior, orgulhosa de seus avanços no desafio aos costumes de seus pais (os incríveis anos 60, com ganhos às mulheres e crianças, mas com guerras e crescente consumismo que contrapôs progresso e ecologia), sugeria que a geração seguinte não disse “a que veio” por parecer paralisada, sendo portanto uma incógnita – o famoso X da matemática. Não cabe aqui ficar defendendo uma geração ou outra, mas apenas lembro que o ser histórico nunca é responsável exclusivo por evoluções e revoluções sociais. Cada momento cria as bases para novas mudanças, por caminhos complexos e difíceis de entender.

Se avançarmos mais nesta idéia, percebe-se que a linha tênue entre gerações vai ficando invisível, à medida em que nos aproximamos dela. Não dá para comparar os nascidos entre 40 e 60, nem os de 60 com 80. A cada ano, as gerações vão mudando, não segundo a década de nascimento, mas segundo o mundo que encontram. Sendo assim, a divisão entre gerações me parece agora um arredondamento sem precisão ou propósito. O esforço por se fazer tal divisão artificial permitiria entender como o conflito entre gerações ocorre, mas na verdade só reforça clichês sobre o comportamento de cada geração, afastando-as.

Como proposta alternativa e bem mais útil, proponho que se imagine as pessoas não como gerações, mas segundo suas faixas etárias individuais e momento de vida. Assim, na evolução profissional, teremos momentos como o início da carreira, em que nossas motivações pessoais não têm tão longo prazo, mas temos grande flexibilidade e disponibilidade para construir as bases para nossa interpretação do contexto. Após um tempo, algumas verdades se estabelecerão, permitindo segurança e decisões mais rápidas, mas em contrapartida, alguma rigidez acompanhará cada decisão, tornando difícil o passo atrás.

A cada momento individual há objetivos distintos e um grau maior ou menor de certezas, seguranças e flexibilidade. Compreender o momento dos membros da equipe, empatizando com o momento que já vivemos ou em breve vamos experimentar, pode ser a chave para o convívio entre as gerações. Com isto, talvez possamos estabelecer uma base de comunicação mais aberta e menos entrincheirada. Vale a sugestão?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O fim do GeoCities

Segundo a folha online, o Yahoo! Encerrou as atividades do Geocities.

Para quem não conhecia, foi um dos primeiros “lugares” na internet em que podíamos ter uma presença. Hospedagem gratuita, com orientações e um senso de comunidade (cities).

Por algum tempo, trabalhei nos intervalos da faculdade, me esforçando para navegar com meu modem de 14.400 kbps. Por ele, acessava o Mandic BBS , e por uma porta, acessávamos com o Netscape Navigator a fantástica internet. Na época, era uma promessa. Páginas com fundo cinza e texto em preto, poucas fotos.

Aprendi um pouco de HTML, utilizando um editor chamado HotDog. Com ele, fiz uma “casa” em uma das comunidades do Geocities, a “Rainforest”. Meu endereço era http://www.geocities.com/rainforest/9082. Tive contato com os colegas de 9081 e 9083, a quem tratava por vizinhos. Meu site era sobre a possibilidade de se criar minhocas, e a importância desse bichinho para a reciclagem doméstica. Eu escrevia sem conhecimento de causa, apenas baseado no que lia e outros vizinhos. Fazia uma espécie de monografia eletrônica sobre o tema.

Fiquei saudoso com a noticia do fim do Geocities. É como se um pedaço da minha história pessoal fosse apagada, esquecida. As ferramentas de web 2.0 de hoje (como este blog) são bem mais intuitivas e nunca mais precisei ler sobre HTML em minha vida. No entanto, à medida em que a Internet ficou mais acessível, trouxe mais gente, e fez com que perdêssemos aquele sentido de pequena aldeia. Agora todos são anônimos. Há mais de 1 bilhão de blogs, incontáveis páginas. A cidadezinha se tornou metrópole.

Fica minha homenagem e um saudoso adeus ao GeoCities. Também mando meu abraço para os antigos assinantes do Mandic BBS, onde aprendi a gostar de internet e computador, e percebi que o mais bacana desta fantástica ferramenta é a possibilidade de trocar experiências e travar conhecimento com outros seres humanos.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

As palavras...

Hoje as palavras ficaram embaralhadas em minha mente. Queria dizer tantas coisas e simplesmente não sabia por onde começar.
Resolvi deixar um pouco de lado a minha busca por algo muito sério e imediatamente as palavras dançaram na minha mente...


"As palavras nos embalam ... Elas constroem meu mundo... Posso ser tudo ou posso ser nada...
Tudo pode acontecer, sem que se necessite de permissão ou aprovação...
Não precisamos de bens para pensar, o pensamento vem, em forma de palavras, e tem valor o valor que pensa ter.
Sou fruto dos meus pensamentos, e para se realizarem preciso das ações.
Jogo palavras ao vento e sou empurraaaaaada para frente,
Sem que muitas vezes tenha certeza se quero assim.
As palavras me alimentam, me preenchem, me levam para lugares quaisquer que eu queira.
O que sentimos muitas vezes é tão inexplicável que muitas vezes não temos palavras para explicar...
Ah... e quando estamos amando? Tudo se transforma, sentimentos transbordam e nessa hora as palavras ficam tão desnecessárias...
Às vezes, as palavras se enroscam na garganta e, às vezes, elas ficam na ponta da língua e não saem de jeito nenhum... Que raiva que dá...
Às vezes, elas saem tão rápido de nossas bocas que quando percebemos já é tarde demais... já falamos palavras duras demais...ou impensadas demais.
Às vezes, elas aparecem em forma de opinião alheia e alheias à nossa vontade... elas nos incomodam e nos transtornam.

As palavras nos salvam de simplesmente existir.
Através das palavras nós podemos encontrar um lugar no mundo e podemos transformá-lo.
Diga o que sente e o que quer, com todas as letras, e você vai conseguir!
Bjs Boa semana.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O Blog Action Day


Dia 15/10, Blog Action Day. Infelizmente fiquei sabendo apenas hoje, mas o tema merece um post. Trata-se de uma força-tarefa entre os blogs para que todos postem sobre um determinado assunto. Este ano, o assunto é mudança climática.

Para mim, é fácil relacionar a questão da mudança climática (e em sentido mais amplo, a ecologia) com um blog de psicólogos-consultores de empresas. Vejo dois pontos de conexão.

O primeiro, mais sistêmico, diz respeito a todos os esforços das organizações para ampliar e ampliar, sem considerar fatores de médio prazo como a falta de sustentabilidade ecológica do negócio, e a impossibilidade de permanecermos como sociedade na ciranda de crescimento constante. Trata-se de um planeta com recursos finitos!

As pessoas se reproduzem menos. Nossa curva populacional irá decrescer cedo ou tarde, e vejo que por um tempo não será necessário incentivar uma retomada. É bom mesmo que sejamos menos humanos no planeta, afinal somos verdadeiras ervas daninhas! Com a redução de pessoas, mesmo com um aumento na capacidade de consumo individual, algumas estruturas que nos orgulham hoje cairão em desuso. Por exemplo, grandes freeways e viadutos, ignorados quando não pudermos mais usar carros e tivermos que nos render a transportes de massa. Aliás, será que precisaremos nos transportar tanto? Novas formas de comunicação permitirão que muitas reuniões aconteçam sem o encontro físico das pessoas. O impacto na industria de turismo de negócios e escritórios será enorme. Não adianta argumentar que pessoalmente é mais gostoso – claro que é, mas será uma questão prática. Uma condição inexorável.

O segundo aspecto que liga o climático ao mundo empresarial e as circunvizinhas expectativas humanas por realização e crescimento pessoal e econômico é a necessidade de melhorarmos nossos ambientes. O termo ambiente fica aqui utilizado de maneira bastante ampla. Ecologia (oikos – logos – estudo da casa), refere-se a todos os ambientes. Assim, falamos de ambiente ao citar o clima da empresa, do ponto de vista ambiental – que tem forte relação com a qualidade de vida. Com o clima emocional do ambiente (clima organizacional), que é desenhado pelas relações de poder ali estabelecidas. E em última instância, pelo clima interno (psicologia) dos indivíduos, seu modo de funcionamento e como podem produzir lixo e poluição em suas mentes.

Faço o convite ao leitor. Separe um tempo para pensar em todas as agressões ambientais (individuais, organizacionais, sociais) que você tem aceitado e considere substituí-las por atitudes e modos de funcionar mais adequados. Você vai ver como a cabeça fica mais leve sobre os ombros.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Juventude e Orientação de Carreira

Este final de semana, estive no II Congresso Latino americano de Orientação Profissional da ABOP e IX Simpósio Brasileiro de Orientação Vocacional & Ocupacional. Foi um evento especial, cheio de idéias e informações interessantes.

Pretendo dividir com vocês algumas das informações que desencontradamente anotei por lá. Já aviso que não serei muito preciso em relação às fontes, porque é muita informação. Vou iniciar com alguns dados sobre a juventude e sua relação com o mundo do trabalho. Em bullets:

- Em levantamento da MTV (clique aqui para ver um dos videos que eles fizeram), vi uma série de informações interessantes. Por exemplo, 50% dos jovens brasileiros vivem com apenas 1 dos pais. 8% não tem contato com o pai;

- a relação com a escola é outra coisa bem interessante. Segundo uma professora da USP, alguns disseram "escola é assim: quando tá calor a gente conversa, quando tá frio, a gente dorme"...

- há um entendimento de que a escola é meramente um passo para que a pessoa consiga um trabalho. Por sua vez, o trabalho é mero passo para que se consiga consumir. A razão fundamental das ações é o consumo? O aprender a viver e amadurecer ficou onde?

- A vontade de não crescer nunca e ficar dependente é enorme. Alguém aí pode dizer quais as vantagens de ser adulto?

- cerca de 40% dos jovens que se formam em faculdades não encontram emprego;

Vocês também se surpreenderam? Há outras informações, mas penso que merecem um post específico. Por exemplo, algumas informações sobre a chamada geração Y e seus conflitos com outras gerações no âmbito do trabalho.

Por enquanto é isso. Até mais!

domingo, 4 de outubro de 2009

Fim de semana...

Fim de semana sem grandes novidades...O sol estava brilhante e quente lá fora... A Ivete Sangalo acabou de ter seu bebê. Nasceu um menino abençoado por todos os Santos da Bahia e pela imeeeeeensa fortuna de sua mãe. Já é uma criança afortunada como poucas... Desejo boa sorte para a mamãe, marinheira de primeira viagem...
Tem também a história do Zeca Pagodinho, ele está querendo me enganar... ou se enganar? Está diminuindo o cigarro e só fuma quando bebe...hehehehehehe...que eu me lembre ele não é muito conhecido por seus padrões eclesiásticos de vida. Ele é conhecido pelo que mesmo? Ah... por beber muuuuuito e por se orgulhar disso também.

Mas vamos a papos mais edificantes que os anteriores:

“ Se você quer alegria, dê alegria aos outros. Se deseja amor aprenda a dar amor. Se procura atenção e apreço, aprenda a dar atenção e apreço. Se quer bens materiais, ajude os outros a se tornarem ricos. A maneira mais fácil de obter o que se quer é ajudar os outros a conseguirem o que querem. Se você deseja ser abençoado com todas as coisas boas da vida, aprenda a abençoar silenciosamente a todos com as coisas boas da vida."

Deepak Chopra.

Lembrem-se que toda ação tem uma reação... é assim que o Universo funciona... Tudo que desejamos deve ser aquilo que pensamos e que desejamos para o outro. Cuidem-se. beijos

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O Enem já era!!!!!!!!!

Jesus...apaga a luz! O Ministério da Educação cancelou a prova tão esperada do Enem que aconteceria este fim de semana. Tanta preparação, tanto trabalho e tanta verba pública envolvida e tudo foi jogado no lixo.
Que belo exemplo para nossos jovens, que já estão tão carentes de bons exemplos!
Parece que nada funciona corretamente ou em ninguém mais se pode confiar.
Vamos olhar pelo lado bom das coisas, como sempre, e incentivar esses 4 milhões de alunos prejudicados a estudar mais...
Mas...fala sério é duro de engolir essa realidade.

E vocês o que estão achando?

Bjs a todos

Alessandra

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Decidir sobre Decisões


Hoje me peguei em meio a uma discussão inusitada, mas com conseqüências importantes. Afinal de contas, o que determina nossas escolhas? Mais do que tornar isto um compêndio de explicações da psicologia, me limito a tratar o que apareceu na conversa.

Não gostamos de admitir isto, mas muitas de nossas escolhas não foram realmente voluntárias. Ao analisar, por que a opção A foi escolhida, em detrimento das opções B e C, você pode sempre se lembrar de um monte de argumentos, mas é engraçado como é possível entender esses próprios argumentos como aqueles que escolheram. Ora... se a opção A era a melhor (tanto que foi escolhida), que escolha eu tive? Só um louco optaria por B ou C...

Daí fiquei pensando que toda a decisão tem um histórico de vivências e percepções que a embasaram e constituíram. Você talvez tenha escolhido a opção A em decorrência de um encadeamento tão complexo de pensamentos e experiências ao longo de sua vida (que fizeram com que os argumentos favoráveis a A pudessem sensibilizá-lo mais), que você simplesmente desiste de entender o que “determinou” sua escolha e inventa que foi você quem decidiu. Pois é, inventa.

O cérebro sempre escolhe a “melhor” opção. Você consegue pensar em alguma decisão em que tenha voluntariamente escolhido a pior opção? O que é melhor ou pior varia enormemente, de acordo com a percepção e interesses de cada um. Isto prova apenas que alguma coisa que não estava em seu controle definiu a escolha.

Se por um lado, este pensamento parece aterrorizante, pois nos tira do “controle” sobre nossos destinos, por outro, consigo vislumbrar algo de libertador nesse pensamento. Se não somos mesmo tão capazes de controlar nossas escolhas – mas apenas decidir, com base em experiências e percepções apenas vagamente sob nosso controle, tampouco poderíamos nos arrepender ou nos responsabilizar por decisões erradas tomadas, não é?

Viver seria mesmo próximo do que os budistas propõem: “surfar” o presente, sem passado, sem futuro, sem o pensamento arrogante da identidade. Nossas decisões importantes na vida seriam tomadas em seu momento histórico pertinente, quando amadurecem e podem enfim ser "decididas".

Como esta idéia impacta em vocês?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quanto mais eu sei mais descubro que não sei...

Muito engraçado a forma que a vida tem de ensinar algumas coisas para todos nós.
Presto serviços para uma grande Rede do Varejo de Sorocaba, que criou um projeto onde alguns operadores de caixa selecionados estão participando.
Alguns funcionários foram selecionados pelo Supervisor das Lojas e pelo RH e eles estão recebendo aulas técnicas sobre saúde e medicamentos para poderem evoluir para cargos melhores.
É um sonho antigo da empresa ascender as pessoas da Rede para cargos melhores. A intenção é que aproveitem as oportunidades que vão surgindo na própria empresa. Afinal, além de justo está também bem difícil achar no mercado pessoas prontas para assumirem as posições em aberto.
Assim sendo todos animados começaram a participar das aulas e a estudarem. No primeiro dia perguntamos se eles estavam prontos para ascenderem profissionalmente e eles prontamente ergueram a mão e disseram siiiim!!!!!
Quando a dificuldade começou e eles passaram a enxergar tudo que precisam estudar e aprender e a situação mudou um pouco...
E hoje a mesma pergunta foi feita a eles: -Quem está pronto?????????????? Ninguém ergueu a mão.
Acho que a ficha caiu para a turminha....mas não estão desanimados... Estão apenas com o pé no chão!
A velha máxima foi sentida hoje: quanto mais sei, mais sei que nada sei...
Não sei quem é o filósofo que disse isso... mas é uma grande sacada. Acho que vou dar uma passada no google...
Bjs a todos...
Alessandra

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Aula de Geometria

(fonte: Henrique Cruz - O pensador selvagem)

Pesquisando pela internet, procurei por outras definições para os dois pontos de nosso nome. Descobri que na geometria Euclidiana existem três elementos básicos: o ponto, a reta e o ângulo. A meu ver, esta é uma analogia muito interessante com o que queremos fazer neste blog de apenas dois pontos:

"O ponto geométrico não tem dimensões, é adimensional, não existindo isoladamente. O seu conceito é axiomático já que não pode ser demonstrado." (Cruz, H).
- Também aqui não queremos comprovar nada, mas lançar idéias no ar. As vezes essas idéias serão adimensionais. As vezes não existirão a não ser como axiomas.

"A linha reta é a mais curta distância entre dois pontos." (Cruz, H).
- De fato, por mais distantes que nossas idéias venham a ser, nossos dois pontos definirão uma linha - trajeto que encurta distâncias e que definem uma reta. Ora, uma reta tem infinitos pontos! Esses são representados aqui pelos muitos pontos de vista que esperamos capturar nas opiniões dos leitores do blog.

"No mesmo plano, duas ou mais linhas retas são paralelas se não se encontram por mais que se prolonguem." (Cruz, H).
- Nosso "plano" é construir conteúdo único, legítimo e sincero - nossa linha de discussão será única, perpassada por todas as demais retas do plano em todos os seus infinitos pontos. Nosso blog reflete nossas experiências, e estas fazem parte do mesmo plano que é SER HUMANO. Nossa reta, no entanto, é unica, definida por APENAS DOIS PONTOS.

"O ângulo é uma rotação que vai desde zero até a uma volta completa." (Cruz, H)
- Diferentes pontos de vista serão aceitos aqui. Ângulos de visão diferentes dos nossos serão todos levados em consideração. No entanto, nenhum ângulo é melhor que o outro. Não há respostas certas... nem erradas.

E um comentário final: dividir um blog com uma mulher? Claro! Sem preconceitos também! As mulheres são maravilhosas mesmo quando não querem... rsrsrs.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O início de tudo

Pensamos muito sobre o nome de nosso blog. Não tinha percebido no início da história o quanto era importante o nome do blog.
O Fábio e eu pensamos em muitos... sempre com o objetivo claro de falar de assuntos diversos e de liberdade. Não queríamos nada muito técnico.
Fui lá no " pai dos burros" e descobri que:
Segundo o dicionário Houaiss, dois-pontos é um substantivo masculino (arghhhhh) de dois números.
Brincadeirinha...sem preconceito! Os homens são maravilhosos, quando querem...
Puxa, escolhemos um nome masculino para o blog...Não se preocupem mulheres.
Da minha parte vou procurar usar os dois pontos direitinho... para preceder uma fala direta, fazer esclarecimentos ou sintetizar o que foi dito...
Vamos sempre ter oportunidade com Apenas Dois Pontos de comentar os dois lados de uma questão. Estaremos observando o modo feminino e masculino de ver os acontecimentos e os sentimentos no cotidiano.
Posições diferentes, antagônicas às vezes, conflitantes... mas sempre verdadeiras.
Duas formas de ver as coisas. Assuntos diferentes.
Duas pessoas vivendo momentos diferentes de suas vidas.
Com interesses em comum evidentes: o gosto pela escrita, a psicologia, o trabalho e nossas famílias.
Espero que gostem! Bjs